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segunda-feira, 12 de maio de 2025

Como o cristão deve se comportar na política

 O CRISTÃO DEVE SE ENVOLVER EM CARGOS POLÍTICOS?


Há muitas discussões sobre se o cristão deve exercer cargos políticos. Uma visão comum é considerar que a política é a arte do bem comum, então, o cristão deveria participar dela como um exercício de caridade em favor da sua comunidade. Contudo, além dessa visão utópica, existe a política que acontece no cotidiano com todas as suas mazelas. Gosto de mirar mais na política realista. Este é o nosso chão.

Na prática, predominam no exercício da política, poder, dinheiro, benefícios individuais. Nem sempre a política é a arte do bem comum, consolidou-se mais como arte de alcançar poder e bem-estar para grupos que se dizem representantes da sociedade.

Se buscarmos uma resposta na tradição, no cristianismo primitivo encontramos recomendações contra algumas profissões incompatíveis com a fé cristã. Na obra Discurso contra os Gregos, Taciano censura as profissões dos atores, lutadores, escultores. Na Tradição Apostólica, Hipólito de Roma inclui na lista, pintor, dono de prostíbulo, soldado e magistrado.

 A razão é que o cristão tem um código moral para a profissão que exerce. As recomendações eram contra profissões que envolvessem idolatria, violência, exploração e promiscuidade sexual. Essas recomendações são válidas também para cargos políticos.

Quem exerce direta ou indiretamente um cargo político precisa pautar suas ações na justiça, verdade e caridade. No caso dos políticos na esfera municipal, a conduta cristã exige que o político seja justo, verdadeiro e fraterno, dentro do ordenamento jurídico, desde a campanha eleitoral até o último dia de mandato.

Já pensou em quantas práticas dos nossos políticos cristãos que não refletem os valores de justiça, verdade e caridade?

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