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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Celebração de Abertura do Curso de Teologia

OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES

Ofício da Manhã



1. CHEGADA – Silêncio – oração pessoal


2. ABERTURA

- Estes lábios meus, vem abrir, Senhor (bis) (Faz-se o sinal da cruz na 2ª vez)

Cante esta minha boca sempre o teu louvor! (bis)

- Venham, adoremos a nosso Senhor, (bis)

Com a Virgem Maria, Mãe do Salvador. (bis)

- Ao Senhor pertence o céu e a terra (bis)

Todas as criaturas, tudo quanto encerram. (bis)

- A seu santuário quem há de subir (bis)

- A seu santuário quem há de subir (bis)

Quem anda na justiça e sabe repartir. (bis)

- Só assim merece a bênção do Senhor, (bis)

Vai receber a herança do Deus salvador. (bis)

-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis)

Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (bis)

- Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (bis) (Na 2ª vez, cumprimenta-se o vizinho)

Com a Virgem Maria a Deus louvação! (bis)


3. RECORDAÇÃO DA VIDA

(O dirigente convida as pessoas para recordar fatos de suas vidas ou da semana)


4. HINO

1. Um certo dia, à beira mar, / apareceu um jovem galileu. /

Ninguém podia imaginar / que alguém pudesse amar /

do jeito que ele amava / Seu jeito simples de conversar/

tocava o coração / de quem o escutava.

E o seu nome era Jesus de Nazaré./

Sua fama se espalhou e todos vinham ver /

o fenômeno do jovem pregador!

que tinha tanto amor.

2. Naquelas praias, naquele mar, / naquele rio, em casa de Zaqueu, /

naquela estrada, naquele sol, / e o povo a escutar /

histórias tão bonitas / Seu jeito amigo de se expressar /

enchia o coração / de paz tão infinita.

3. Em plena rua, naquele chão, / naquele poço em casa de Simão, /

naquela relva, ao entardecer, / o mundo viu nascer a paz de uma esperança. /

Seu jeito puro de perdoar / fazia o coração voltar a ser criança.

4. Um certo dia, ao tribunal / alguém levou o jovem galileu. /

Ninguém sabia qual foi o mal / e o crime que ele fez, /

quais foram seus pecados. / Seu jeito honesto de denunciar /

mexeu na posição de alguns privilegiados.

E mataram a Jesus de Nazaré /

e no meio de ladrões puseram sua cruz. /

Mas o mundo ainda tem medo de Jesus!

que tinha tanto amor.


5. SALMO 8 (Sentados)

1. Teu nome é, Senhor,maravilhoso,

Por todo o universo conhecido;

O céu manifesta a tua glória,

Com teu esplendor, é revestido.

2. Até por crianças pequeninas

Perfeito louvor é cantado;

É força que barra o inimigo,

Reduz ao silêncio o adversário.

3. Olhando este céu que modelaste,

A lua e as estrelas a conter;

Que é, ó Senhor, o ser humano

Pra tanto cuidado merecer?

4. A um Deus semelhante o fizeste,

Coroado de glória e de valor;

De ti recebeu poder e força

De tudo vencer e ser senhor.

5. Dos bois, das ovelhas nos currais,

Das feras que vivem pelas matas;

Dos peixes do mar, dos passarinhos,

De tudo o que corta o ar e as águas.

( Repetir o verso1 antes de cantar o verso 6 )

6. A ti seja dada toda a glória,

Deus, fonte de vida e verdade,

Amor maternal que rege a história,

Vem, fica pra sempre ao nosso lado.


6. LEITURA BÍBLICA (Sentados)

Shemá, Israel, Adonai elohenu, Adonai, ehad

Shemá, Israel, Adonai elohenu, Adonai, ehad

Shemá, Israel, Adonai elohenu, Adonai, ehad

Shemá, Israel, Adonai elohenu, Adonai, ehad

Escuta, Israel, o Senhor e nosso Deus,

Um é o Senhor é nosso Deus,

Senhor é nosso Deus, um e o Senhor!

Escuta , Israel ,o Senhor é nosso Deus,

Um é o Senhor! / Escuta, Israel, o

Senhor e nosso Deus, um é o Senhor!


7. MEDITAÇÃO (Sentados)


8. PRECES

Junto com o povo da primeira aliança, e junto com Maria, apresentamos ao Senhor nossos louvores e nossos pedidos.

Ó Senhor, escuta a nossa prece!

· Nós te louvamos, Senhor, tu, o único Deus; queremos te amar e glorificar por toda a nossa vida.

· Nós te agradecemos esta semana de trabalho e de comunhão. Que os pobres e cansados recuperem o direito do descanso semanal.

· Recebe, o esforço das pessoas e grupos que trabalham pela paz no mundo e pela unidade das igrejas.

· Recebe em teu reino nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida em tua amizade.

Preces espontâneas...

Pai-nosso.

Pai-Nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!

Oração

Ó Deus, tu nos amas com amor de mãe. Celebrando, neste sábado, a memória de Maria, mãe de Jesus, nós te pedimos, derrama em nossos corações a graça do teu Espírito para que as nossas energias e todo o nosso viver sejam consagrados a ti. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!


9. BÊNÇÃO (Enquanto diz-se a bênção, faz-se o sinal da cruz)

A paz de Deus que supera toda compreensão, guarde nossos corações e nossos pensamentos no Cristo Jesus. Amém!

- Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo.

Para sempre seja louvado!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Plano de Estudo Mensal


SUGESTÃO DE PESQUISA

MÓDULO 01

COLETIVO

Problemas da fé:

Eu creio?

Em que creio?

Qual a garantia do que eu creio?

O que a minha fé muda em minha vida?

Problemas do conhecimento:

A origem do mundo: criacionismo x Big bang

A origem da vida: criacionismo x evolução

A existência de Deus: crença, ateísmo e agnosticismo

A identidade do homem: criatura, animal

O sentido da vida: vida espiritual, felicidade

O destino do ser humano: eternidade, natureza

Resposta pessoal...

Resposta cristã

QUESTÕES EXISTENCIAIS

QUESTÕES TEOLÓGICAS

Quem somos?

Somos filhos de Deus em Cristo

De onde viemos?

Deus é o princípio de tudo

Qual o sentido da vida?

A vida sincera no Espírito

Para onde vamos?

Esperamos pela comunhão eterna com Deus

Resposta científica

QUESTÕES EXISTENCIAIS

QUESTÕES CIENTÍFICAS

Quem somos?

Organismo complexo, racional, homo sapiens

De onde viemos?

Dos elementos da natureza/Big Bang

Qual o sentido da vida?

O sentido é construído individual/coletivamente

Para onde vamos?

Retorno indistinto à natureza

Diálogo entre as repostas...

INDIVIDUAL

Questão

Referência

A razão da esperança do cristão

1 Pd 3, 15

A finalidade da religião

Jo 10, 10

O que é a fé

Hb 11, 1

A forma bíblica da fé

Fl 2, 9-11

As conseqüências da fé

Tg 2, 14-17

A relação entre as virtudes cristãs

Cor 13, 13

Vocabulário Latino

PALAVRAS LATINAS EMPREGADAS NA TEOLOGIA

Na teologia, emprega-se a língua latina para dar nomes aos documentos emitidos pelo papa e pela cúria romana. O título é dado a partir das primeiras palavras do texto.

Cáritas: caridade

Credo: Creio

Dóminus: Senhor

Enchiridion: manual

Fides:

Gaudium: alegria

Homo: ser humano

Lumen: luz

Ratio: razão

Salvus: salvo

Sapiens: que sabe

Spes: esperança

Verbum: palavra

Vocabulário Grego

PALAVRAS GREGAS EMPREGADAS NA TEOLOGIA

Na teologia, muitos termos vêm da língua grega, conhecendo seu significado original facilita a memorização e a compreensão do significado das palavras.

Ánthropos: homem

Dikeía: justificação

Éskhatos: último

Exegesis: explicação

Ekklesía: assembleia, Igreja

Hermeneutike: interpretação

Kosmos: mundo

Khristós: ungido, Cristo

Logía: discurso, estudo

Logos: palavra, razão

Ontos: ser, existente

Patrós: pai

Pneuma: espírito

Protos: primeiro

Sotería: salvação

Theós: Deus

Disciplinas Auxiliares

1. Metodologia do Estudo teológico

Todo área do conhecimento possui seu método de estudo. As atividades exigidas para um bom curso de teologia é a interpretação, análise e leitura das fontes teológicas: A Bíblia, a literatura patrística, o compêndio do Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica. Os dados dessas fontes vão ajudar na visão crítica da prática atual da Igreja e perceber o que é ou não é condizente com a Revelação. Além disso, dominar os termos próprios da linguagem teológica.

Para uma melhor compreensão da Bíblia e do contexto cultural onde surgiu o cristianismo é necessário conhecer um da história, da cultura, da geografia e da literatura judaica.

2. História de Israel

O Povo de Israel (“Aquele que luta ao lado de Deus”) surgiu de grupos nômades que habitavam a Mesopotâmia há cerca de cinco mil anos e que posteriormente rumaram para a região do Levante por volta do ano 2000 a.C.. No fim do século XVII a.C., por motivo de uma grande fome, Israel emigrou ao Egito, onde o governador da época era José, filho de Jacó (Israel). Dentro de um período de quatrocentos anos, com a morte de José e a sucessão do faraó, o Egito com medo do grande crescimento do povo israelita, escravizou Israel.

Após o fim do cativeiro no Egito, os israelitas vagaram pela região da Península do Sinai, reconquistando uma parte de seu território original no Levante, sob o comando do rei Saul por volta de 1029 a.C.. Segundo os relatos tradicionais, foi durante o reinado de Saul que, pressionados pelas constantes guerras com os povos vizinhos, as 12 tribos de Israel se unificaram, formando um único reino.

Saul foi sucedido por David, em torno do ano 1000 a.C., que expandiu o território de Israel e conquistou a cidade de Jerusalém, onde instalou a capital do seu reino. Sob o reinado de Salomão que Israel alcançou o apogeu, entre os anos 966 a.C. e 926 a.C..

Roboão, filho de Salomão, sucede-lhe como rei em 922 a.C.. Porém, o Reino de Israel foi dividido em dois: a Norte, o Reino das Dez Tribos, também chamado de Reino de Israel, e ao Sul, o Reino das Duas Tribos, também chamado de Reino de Judá, cuja capital ficou sendo Jerusalém.

Em 586 a.C. o imperador babilônio Nabucodonosor invade Jerusalém, destrói o Primeiro Templo e obriga os israelitas ao seu primeiro exílio.

Levados à força para a Babilônia, os prisioneiros de Judá e Israel passaram cerca de 50 anos como escravos sob o domínio babilônico. O fim do Primeiro Êxodo possibilitou a volta dos israelitas a Jerusalém, que foi reconstruída, juntamente com seu Grande Templo. Do nome de Judá nasceram as denominações judeu e judaísmo.

Entretanto, o território dos judeus foi sendo conquistado e influenciado por diversas potências de sua época: assírios, persas,gregos,selêucida e romanos.

Ao longo de toda a dominação romana houve duas grandes revoltas dos judeus. Antes, houve uma primeira revolta no ano 135 a.C., quando Antíoco IV Epifânio, ainda durante a dominação selêucida, profanou o Templo ao sacrificar uma porca (animal considerado impuro pelo judaísmo) em seu altar. A revolta, chamada de Hasmoniana foi vitoriosa e garantiu a independência de Israel até o ano 63 a.C., quando o reino é conquistado pelos romanos. Seria durante este domínio que surgiria o Cristianismo.

Os romanos estabeleceram no reino judeu um protetorado. Entretanto, a prática da religião hebraica era constantemente reprimida pelos romanos, que interferiam na administração do Templo e atacavam e profanavam os locais de culto.

A primeira grande revolta contra o domínio romano se iniciou no ano 66 da Era Comum. Também conhecida como Grande Revolta Judaica, a rebelião duraria até o ano 70 d.C., quando o general Tito invade a região e destrói Jerusalém e o Segundo Templo. Cerca de um milhão de judeus teriam morrido durante os combates, segundo alguns pesquisadores. A região é transformada em província romana e batizada com o nome de Província Judaica.

A segunda e última rebelião contra os romanos foi a Revolta de Bar Kochba. A revolta foi esmagada pelo imperador Adriano em 135 e os judeus sobreviventes foram feitos escravos e expulsos de sua terra.

Durante os dois mil anos de duração do Êxodo, a presença judaica em Jerusalém e seu entorno foi constante, embora diminuta. No mesmo ano de 135, Adriano renomeou a Província Judaea para Provincia Siria Palaestina, um nome grego derivado de "Filistéia" (Em Hebraico, פלשת, em Grego, Pəléše) como tentativa de desligar a terra de seu passado judaico. A Mishná e o Talmude Yerushalmi (dois dos textos sagrados judaicos mais importantes) foram escritos na região neste período. Depois dos romanos os bizantinos e finalmente os muçulmanos conquistaram a Palestina em 638. A área do Levante foi controlada por diferentes estados muçulmanos ao longo dos séculos (à exceção do controle dos cristãos cruzados) até fazer parte do Império Otomano, entre 1517 e 1917.

3. Geografia de Israel

A região onde se desenrolaram os acontecimentos mais importantes registrados no Antigo Testamento está situada na zona imediatamente a leste da bacia do Mediterrâneo. O nome mais antigo dela registrado na Bíblia é “terra de Canaã” (Gn 11.31), substituído posteriormente, entre os israelitas, por “terra de Israel” (1Sm 13.19 Ez 11.17 Mt 2.20). Os gregos e romanos preferiram chamá-la de “Palestina”, termo derivado do apelativo “filisteu”, pelo qual era conhecido o povo que habitava a costa do Mediterrâneo. No tempo em que o Império Romano dominou o país, pelo menos uma região deste recebeu o nome de “Judéia”. Durante a maior parte do período monárquico (931-586 a.C.), a terra de Israel esteve dividida em duas: ao sul, o reino de Judá, sendo Jerusalém sua capital e ao norte, o reino de Israel, tendo a cidade de Samaria como capital. As grandes diferenças políticas que separavam ambos os reinos aumentaram ainda mais quando, em 721 a.C., o reino do Norte foi conquistado pelo exército assírio.

O território palestino é formado por três grandes faixas paralelas que se estendem do Norte ao Sul. A ocidental, uma planície banhada pelo Mediterrâneo, estreita-se em direção ao Norte, na Galiléia, e depois fica cercada pelo monte Carmelo. Nessa planície se encontravam as antigas cidades de Gaza, Asquelom, Asdode e Jope (atualmente um subúrbio de Tel Aviv) e a Cesaréia romana, de construção mais recente.

A faixa central é formada por uma série de montanhas que, desde o Norte, como que se desprendendo da cordilheira do Líbano, descem paralelas pela costa até penetrar no Sul, no deserto de Neguebe. O vale de Jezreel (ou de Esdrelom), entre a Galiléia e Samaria, cortava a cadeia montanhosa, cujas duas alturas máximas estão uma (1.208 m) na Galiléia e a outra (1.020 m), na Judéia. Nessa faixa central do país, encontra-se a cidade de Jerusalém (cerca de 800 m acima do nível do mar) e outras importantes da Judéia, Samaria e Galiléia.

A oriente da região montanhosa serpenteia o rio Jordão, o maior rio da Palestina, o qual nasce ao norte da Galiléia, no monte Hermom, e caminha em direção ao sul ao longo de 300 km, (pouco mais de 100 km, em linha reta). No seu curso, atravessa o lago Merom e depois o mar ou lago da Galiléia (ou ainda “mar de Tiberíades”) e corre por uma depressão que se torna cada vez mais profunda, até desembocar no mar Morto, a 392 m abaixo do nível do Mediterrâneo.Mais além da depressão do Jordão, no seu lado oriental, o terreno torna a elevar-se. Sobretudo na região norte há cumes importantes, como, já fora da Palestina, o monte Hermom, com até 2.758 m de altura.

A Palestina é predominantemente seca, desértica em extensas regiões do Leste e Sul do país, com montanhas muito pedregosas e poucos espaços com condições favoráveis para o cultivo. Os terrenos férteis, próprios para a agricultura, encontram-se, sobretudo, na planície de Jezreel, ao norte, no vale do Jordão e nas terras baixas que, ao ocidente, acompanham a costa. As altas temperaturas predominantes se atenuam nas partes elevadas, onde as noites podem chegar a ser frias. As duas estações mais importantes são o inverno e o verão (cf. Gn 8.22 Mt 24.20,32), mas, quanto ao clima, o essencial para os trabalhos agrícolas é a regularidade na chegada das chuvas: as temporãs (entre outubro e novembro) e as serôdias (entre dezembro e janeiro). Armazena-se, então, a água em algibes (ou cisternas), para poder tê-la durante os outros meses do ano.