EPÍSTOLAS CATÓLICAS
As epístolas
universais, gerais ou católicas são: Tiago, 1ª de Pedro, 2ª de Pedro, 1ª de
João, 2ª de João, 3ª de João e Judas. Elas são classificadas deste modo quanto
aos destinatários. Elas não têm como destinatários nem uma comunidade e nem um
pastor, mas todos os fiéis. Do ponto de vista literário, temos também uma
sub-classificação: Tiago é uma homilia, um exemplar da literatura sapiencial no
Novo Testamento. As Epístolas de Pedro inauguram uma tradição que chamaremos de
literatura petrina. As epístolas de João podem ser lidas juntas com o Evangelho
de João formando a literatura joanina. E a Epístola de Judas em si mesma.
A preocupação que une
as epístolas universais é o combate às falsas doutrinas. 2ª Pedro precaver as
comunidades a respeito das “heresias perniciosas”. A variação dos ensinamentos
começou bem cedo e gerou divisões em muitas comunidades. A epístola de Judas profere
um tipo de castigo sobre os incrédulos e falsos doutores (Judas 5-10). A vida
moral também é preocupação destas cartas principal em Tiago e João.[1]
10.1.
A epístola sapiencial de Tiago
Por influência, talvez,
das epístolas paulinas, Tiago é também considerado uma epístola.Ele tem mais um
estilo de uma homilia. Alguns consideram que seu gênero literário seria o epistolar
proverbial ou epistolar homilético[2].Os
autores do texto podem ser Tiago, filho de Zebedeu (Mc 3, 17) ou Tiago, irmão
do Senhor (Mt 13, 55). A hipótese mais provável é que se seja Tiago, irmão do
Senhor. Alguns dão a data de 57 a 60 como tempo de redação. Segundo o
historiador Flávio Josefo, Tiago morreu apedrejado no ano 62.Porém, alguns
colocam Tiago no final dos anos 40, fazendo dele um dos primeiros escritos
cristãos. O discurso é dirigido aos judeus que viviam fora da Palestina. O
lugar de onde o autor fala seria provavelmente Jerusalém, onde vivia Tiago. Se,
de fato, ele for autor.
O estilo e a temática
de Tiago o inserem na tradição sapiencial. O seu conteúdo é uma exortação moral
para o comportamento dos cristãos (parênese). A homilia reprova um cristianismo
de aparências e cobra o valor das obras. Alguns temas aparecem como o contraste
entre o rico e o pobre, entre a fé e as obras. São também importantes o
controle da linguagem, a busca da sabedoria e conselhos para o controle dos
desejos e da ira. Além disso, a temática sapiencial está reforçada em Tg3,
13-18.
Os temas apresentados
na Epístola são: A atitude cristã perante as provações: 1,2-18; pôr em prática
a Palavra: 1,19-27; caridade para com todos: 2,1-13; fé com obras: 2,14-26;
domínio da língua: 3,1-12; verdadeira sabedoria: 3,13-18; origem das
discórdias: 4,1-12; evitar a presunção: 4,13-17; advertências aos ricos: 5,1-6 e
exortações finais: 5,7-20.
A provação aperfeiçoa a
fé por isso Tiago inicia sua homilia encorajando sua audiência a alegrar-se com
a provação (Tg1, 2-4). A riqueza é criticada por causa de sua condição de
perecível (1, 9-11).Tiago identifica a religião autêntica com o socorro aos
órfãos, às viúvas (1, 26-27). A fé em Jesus não admite distinção entre pessoas.
Os pobres devem ser acolhidos na reunião do mesmo modo que o rico. Quem ama o irmão,
trata a todos igualmente (2, 1-9).
A perícope de Tiago 3,
14-26, contém uma perspectiva diferente a respeito das condições da salvação,
contrariando Romanos 1, 16-17. Paulo
considera que a adesão ao Evangelho pela fé é suficiente para a salvação (Rm1,
16-17).Tiago já entra no mérito de modo incisivo: “Acaso a fé poderá salvá-lo?”
As obras a comprovação da fé. Elas são o aspecto exterior da religião. Uma fé sem obras é morta. Tiago contém um
apelo à Lei e ao espírito do profetismo do Antigo Testamento que enfatiza o
dever ético do judeu para com os órfãos e as viúvas.
Diferentemente, Paulo
põe a Lei em segundo plano. Sua interpretação do cristianismo é adaptada à
acolhida dos helenistas. Portanto, como condição de salvação bastaria para ele
a fé. Então, poderíamos conceituar a fé a partir de duas direções: a)
psíquico-existencial – quando se adere ao conteúdo da fé, abre-se à salvação
gratuita de Deus (input); b)
ético-prática: a adesão da fé se exterioriza como obras, quando isso não
ocorre, não houve uma perfeição assimilação dos efeitos salvíficos da fé (output).
Poderíamos dizer que
Paulo e Tiago discutem sobre duas dimensões de um mesmo fenômeno: a fé. Porém,
estão focando pontos diferentes. Se
alguém ler cada texto como unidade em si mesmo, não há contradições. A
contradição aparece quando se quer fazer do Novo Testamento uma unidade
teológica, tentando harmonizar diferentes pontos de vista.
Depois da consideração
soteriológica da perícope examinada, Tiago faz um discurso moral sobre o
controle do comportamento a partir do controle da linguagem. Muitos males e bens surgem do uso correto da
fala. Quem for capaz de refrear a língua, vai refrear todo o corpo (3, 1-12). A
sabedoria se mostra pelas boas obras. A sabedoria “do alto” é pacífica,
indulgente, conciliadora, misericordiosa e imparcial (3, 13-18).
Tiago trata a moral
como os estoicos. As emoções são consideradas a fonte das rivalidades. A cobiça
é apontada como um vicioso perigoso. Quando alguém não atinge seus objetivos,
opta pela guerra. Ainda dentro do tema do controle da língua, Tiago aconselha
para que ninguém fale mal dos outros porque ninguém é juiz do próximo (4,
1-12).
A oposição entre ricos
e pobres é forte na moral social de Tiago. Os ricos vivem na vaidade da transitoriedade
das riquezas (1, 9-11), orgulham-se de sua condição e se esquecem de sua condição
de mortal. O maior pecado do rico é sua jactância (4, 13-17). Para os ricos
orgulhos e exploradores dos pobres está reservada uma desgraça. Tiago denuncia
os donos de terras que não pagavam os salários aos seus trabalhadores (5, 1-6).
O pobre vive humilhado pelo rico (1, 9-10) e são mal recebidos nas reuniões (2,
2-4). Mas a verdadeira religião consiste no socorro ao órfão e à viúva (1, 27).
Assim como acontece de
modo insistente nas epístolas de Pedro, Tiago também fala da vinda do Senhor e
pede aos seus leitores que a esperem com paciência. Enquanto, isso não
acontece, todos devem procurar se alegrar, orar sempre e cuidar uns dos outros
(5, 7-19).
As exortações finais de
Tiago contêm dois trechos que foram utilizados pela dogmática católico-ortodoxa
para fundamentar os sacramentos da unção e da confissão: a) o gesto da união do
óleo com a oração sobre um doente traz a cura e o perdão dos pecados; b) os
irmãos confessar os pecados uns aos outros (5, 14-16).
10.2.
As epístolas petrinas
Na antiguidade,
circulou um conjunto de obras atribuídas ao apóstolo Pedro. Esta literatura
petrina contém o Evangelho de Pedro, Atos de Pedro, Querigma de Pedro e o
Apocalipse de Pedro. Embora, apenas as duas epístolas foram admitidas no Novo
Testamento, é importante conhecer essa tradição. Pedro foi um discípulo muito próximo de
Jesus, mas os ensinamentos escritos que se destacaram foram os de Paulo.Vamos
apresenta apenas o Evangelho de Pedro por sua antiguidade e originalidade. O
Apocalipse de Pedro pertenceu ao cânone muratoriano.
O
Evangelho de Pedro foi escrito na Síria Ocidental e foi utilizado
pelos cristãos de Rosso, uma cidade no noroeste daquela província e contém a
história da paixão até a ressurreição de Jesus. Como Pedro foi um apóstolo referencial
naquela região, este evangelho pode conter memórias do apóstolo redigidas por
alguém. Mas o evangelho não foi acolhido no Novo Testamento.[3]
A
1ª Epístola de Pedro é destinada a
todos os estrangeiros da Dispersão (1Pd 1, 1). Logo no início, Pedro profere
uma bênção semelhante ao costume do Antigo Testamento, ressaltando a
misericórdia de Deus releva em Jesus, por meio da qual todos têm salvação (1 Pd
1, 3-5).Pedro convida a sua audiência a alegrar-se, mesmo em meio às provações,
porque depois todos alcançar a glória por ocasião da revelação de Jesus (1Pd 1,
6-9).
Os
profetas perscrutaram a respeito da salvação que se revelaria em Jesus Cristo
(1Pd 1, 10-12). O foco de Pedro é a revelação de Jesus Cristo nos fins dos
tempos. Todos devem comportar não como os tempos antigos, mas segundo a
santidade para qual foram chamados (1Pd 1, 13-21). Ele pede para que todos amem
com amor fraternal (1Pd 1, 22-25). A palavra é comparada ao leite que ajuda o
fiel a crescer para a salvação (1Pd 2, 1-3).
A
metáfora da pedra é atribuída a Cristo e aos seus seguidores. O apóstolo
ressalta a condição de Povo de Deus que os cristãos assumiram após a
manifestação de Jesus Cristo (1Pd 2, 4-10). Ele ensina aos cristãos a se
comportarem como “peregrinos e forasteiros” neste mundo. Ao se indispor contra
o mundo, Pedro orienta para que todos evitem os desejos carnais (1Pd 2, 11-12).
No
centro da epístola petrina, há uma apresentação de normas éticas (Haustafel). Dentre os conselhos do
apóstolo, está o pedido para que os cristãos se submetam às autoridades (2,
13-17). Ele pede também que os criados mantenham a submissão e aceitem o
sofrimento e as aflições. Jesus, do mesmo modo, tomou os pecados dos homens
sobre si (2, 18-25). Do mesmo mododo que ocorre na 1ª Epístola a Timóteo, Pedro
aconselha às mulheres para que se sujeitem aos seus maridos. Desvaloriza os
enfeites e acessórios do vestuário feminino e aconselha o adorno com boas
obras. Aos maridos é dito para que sejam compreensivos e honrem as esposas (1Pd
3, 1-7).
Por
fim, Pedro exorta para que todos vivam o amor fraterno e que ninguémpague o mal
com o mal (1 Pd 3, 8-12). Em seguida,
ele repete a bem-aventurança relacionada à perseguição por causa da justiça
para encorajara aqueles que estavam sendo perseguidos. E pede para que todos
estejam dispostos a dar a razão de sua esperança. Este é um tipo de estímulo ao
testemunho da fé em Jesus diante das situações de perseguição (1Pd 3, 13-17). A
morte e ressurreição de Cristo servem de encorajamento para todos (1Pd 3,
18-22).
Pedro
compara a condição dos fiéis antes da fé em Cristo. Todos estavam entregues aos
vícios, mas agora todos têm um comportamento moral para seguir (1Pd 4, 1-5). A
epístola traz ecos da crença de que Jesus desceu à mansão dos mortos e levou o
evangelho para que fossem julgados em pé de igualdade comos vivos (1 Pd 3,
19-20. 4, 6).
Pedro
crê firmemente na Parusia: “O fim de todas as coisas está próximo”. Mais uma
vez, aparece o tema moral. As virtudes apresentadas são: Autodomínio, sobriedade,
amor mútuo, hospitalidade e bom serviço (1Pd 4, 7-11). O apóstolo engrandece
aqueles quem sofre pelo amor a Cristo (1Pd 4, 12-19).
Em
uma posição diferente, Pedro retoma os conselhos morais. Primeiramente,
recomenda que os presbíteros cuidem de seu rebanho livremente, sem ganância,
por devoção, comportando-se como modelos para o rebanho (1Pd 5, 1-4). Depois,
aos jovens, recomenda humildade, sobriedade e vigilância (1Pd 5, 5-11).
A
2ª Epístola de Pedro se dirige a
todos que têm uma fé semelhante àquela do apóstolo.A epístola gera um
raciocínio em cadeia que vincula a fé à moral. “Por isto mesmo, aplicai toda a
diligência em juntar à vossa fé a virtude” (2Pd 1, 5). A virtude e o
conhecimento conduzem à caridade. Este raciocínio estabelece uma lista de
virtudes.
Em
seguida, encontramos na epístola um tom de despedida, de caráter testamentário
da parte de Pedro (2Pd 1, 12-15). Ao afirmar que seu testemunho vem do fato de
ter sido testemunhas oculares (epóptes),
argumenta que esta posição não vem de fábulas. As profecias não provêm de uma
interpretação particular (ídiosepílysis),
mas pelo impulso do Espírito Santo (2Pd 1, 19-20).
Assim como há nas
demais epístolas católicas, há uma preocupação em preservar a doutrina
transmitida pelos apóstolos.Pedro denuncia a existência de falsos profetas que
espalham “heresias perniciosas”, mas eles não prevalecerão (2Pd 2, 1-3).
Deus sempre castigou
que pratica a impiedade. Ele lançou os anjos rebeldes na escuridão do Tártaro,
puniu os antigos com o dilúvio, mas ele preserva os justos como fez com Noé e
com Ló (2Pd 2, 4-10). Os que se entregam ao pecado serão condenados à escuridão
das trevas (2Pd 2,11-22).
Pedro retoma o tema dos
falsos doutores. Segundo o apóstolo, nos últimos dias virão escarnecedores que
levarão a vida desenfreada. Muitos se desesperam com a vinda do Senhor, mas ele
cumprirá a sua promessa. O Dia do Senhor acontecerá de surpresa. Neste dia, o
céu e a terra serão consumidos (2Pd 3, 1-10).
Depois desta
consumação, surgirão novos céus e nova terra. Uma virtude reinará esta nova
realidade que é a justiça (2Pd 3, 11-13). É curioso que Pedro relembra as
cartas de Paulo, considera-as difíceis de interpretação e as coloca como
Escrituras (2Pd 2, 15-16).
10.3.
As epístolas joaninas
A 1ª Epístola de João não apresenta os elementos de uma epístola como
o endereço e as saudações finais. Não há um destinatário. Portanto, supomos que
se trata de uma audiência geral por causa dos assuntos tratados.
Em conexão com o
prólogo do Evangelho do João, o autor fala da manifestação do Verbo da Vida e
se coloca como testemunha que compartilha esta riqueza com suas audiências para
que todos estejam em comunhão com o Pai e o Filho (1 Jo1, 1-4). Em seguida, o
texto desenvolve uma importante cristologia que descreve Jesus em comunhão com
o Pai e que purifica todo pecado (1Jo 1, 7), que é vítima de expiação dos
pecados da humanidade (1 Jo 2, 2).
O conhecimento de Deus
consiste na observância dos mandamentos. A fé e a comunhão com Deus implica um
determinado comportamento. A fé é reconhecida pelo comportamento dos fiéis (1Jo
2, 3-6). João recorda do mandamento do amor ao próximo (1Jo 2, 7-11). O autor
opõe a promessa da vida eterna à entrega ao mundo. Neste texto, mundo é
identificado com os desejos e sua satisfação (1Jo 2, 12-17). O cristão deve
afastar dos anticristos. O Anticristo é aquele que nega o Pai e o Filho (1Jo 2,
18-24). A preocupação em estar preparado para a vinda de Jesus aparece 2, 28.
Deus deu a todos a
condição de serem filhos de Deus (1Jo 3, 1-2).
Quem permanece junto de Deus não peca. O pecado é a prática da injustiça
e da iniquidade (1Jo 3, 3-10). As boas obras consistem no amor ao irmão,
evitando o ódio. Este amor não pode ser apenas em palavras, mas em obras (1Jo
3, 11-24).
A confissão de que
Jesus é o Filho de Deus é o caminho da comunhão com Deus e na permanência do
seu amor. O amor ao irmão é a medida para o amor a Deus (1Jo 4, 7-21. 5, 1-4).
O testemunho do Filho é importante para que todos tenham vida eterna (5, 5-13).
Por fim, João distingue entre pecados que conduzem à morte e aqueles que não
conduzem (1Jo 5, 16-17).
A 2ª Epístola de João é direcionada a uma igreja identificada através
da expressão poética “Senhora eleita”. É um texto breve e consiste de dois
temas: a) A exortação para amar o próximo (4-6); b) evitar aqueles que negam
Jesus (Anticristo) e ensinam esta doutrina (7-11).
A 3ª Epístola de João é dirigida a Gaio. Ela tem um tom mais pessoal.
João tece elogia ao testemunho de um cristão chamado Gaio. Ele censura um tal
de Diótrefes que está expulsando as pessoas da igreja (9-11). Os elogios seguem
tambémpara Demétrio. De modo geral, o apóstolo que elogiar aqueles que fazem o
em.
10.4.
A Epístola de Judas
A epístola aparece no
cânone mais antigo que se conhece, mas esclarece que alguns tinham dúvida de
seu caráter de inspirada. Esteve entre os antilogomena(“livros
contestados”), mas foi finalmente aceito no cânone no Concílio de Cartago, em
397. O autor se identifica como Judas, irmão de Tiago. A epístola pode ter sido
escrita em Jerusalém e deve ter sido escrita por volta de 65.[4]
A Epístola de Judas começa
com seu endereçamento a todos os amados (1, 1-2). É uma correspondência que se
destina a um público amplo e que não é definido. Em seguida, Judas explica a
razão de escrever a epístola. A sua preocupação se volta para o surgimento de
doutrinas falsas entre os cristãos. Alguns estavam utilizando o conceito de
graça para justificar uma liberdade imoral (3-4).Segundo alguns autores, o tom
da epístola combate a heresia dos carpocracianos.[5]O
autor cita o episódio dos anjos rebeldes e de Sodoma e Gomorra para demonstrar
como Deus puniu esses transgressores (5-7). Estes blasfemadores serão julgados
como muitas personalidades pecaminosas da história do Antigo Testamento
(8-16). Judas pede aos seus leitores
para se precaverem dos causadores de divisão porque já foi predito que nos
últimos tempos surgiriam muitos “escarnecedores” (17-19). O apóstolo orienta
para que todos conservem a fé e o amor e procurem convencer os hereges (20-23).
O encerramento se dá por meio de uma doxologia (24-25).
A epístola possui uma
relação incomum com textos da literatura apócrifa do Antigo Testamento. O
primeiro episódio é a informação de que o diabo disputou o corpo de Moisés com
o diabo (v. 9). Trata-se de uma tradição preservada no livro Assunção de
Moisés. Acrescenta a história de habitantes de Sodoma e Gomorra quiseram se
unir sexualmente com seres de outra natureza que provém do livro Testamento dos
Doze Patriarcas (v. 7). Do livro de Enoque, aparecem duas influências:
Primeiramente, Judas comenta sobre o mito dos anjos rebeldes (v. 6), e depois,
cita de memória uma profecia de Enoque (vv. 14-15).
De um modo geral, a
epístola é uma correspondência para exortar as comunidades para resistir e
vencer aquelas que ensinam doutrinas falsas. Ela procura mostrar o destino dos
blasfemadores na história de Israel.A recomendação final é de manter a fé e a
caridade e convencer os hesitantes.
Referências
BERKHOF,
2014.
KOESTER, 2005.
LOCKETT, Darian. An Introduction
to the Catholic Epistles. New York: T&T Clarck, 2012.
VIEIRA, Rosinaldo Ernesto. A Epístola de Tiago: A relação entre f.
Universidade Católica de Pernambuco, Recife, 2008.
[1]LOCKETT,
Darian. An Introduction to the Catholic
Epistles. New York: T&T Clarck, 2012, p.1-3.
[2]VIEIRA, Rosinaldo Ernesto. A Epístola de Tiago: A relação entre f.
Universidade Católica de Pernambuco, Recife, 2008, p. 23.
[3]
KOESTER, 2005, p. 178.
[4]BERKHOF,
2014, p. 291.
[5]BERKHOF,
2014, p. 289.
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